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Este blog foi feito, para aprofundar o estudo de Bateria para iniciantes na prática e estudo. confira os vídeos que estão no youtube e aprofunde no estudo de bateria.
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sexta-feira, fevereiro 19, 2010
domingo, fevereiro 15, 2009
Exercícios de Acentos e Tap:
Uma das mais importantes técnicas para percussão e bateria é a habilidade de controlar o rebote natural da baqueta. Quando fazemos os exercícios de acentos e tap, é importante tocarmos os acentos com um movimento completo e aí pressionar levemente a baqueta com os dedos na hora do impacto. Assim podemos controlar o rebote e tocar o tap mais suavemente.
Este exercício é usado para a aprendizagem do acento/tap num nível básico. Mantenha a mão relaxada ao tocar os dois taps. No começo, vamos exagerar na altura dos movimentos. Para os acentos, levante a baqueta uns 25 cm pele, e para o tap uns 2 cm. Deste modo ganharemos maior contrôle sobre as baquetas. Assim que você aumentar o andamento, diminua gradativamente a altura dos movimentos. Isto quer dizer que para movimentos rápidos temos uma menor distância entre a pele e as baquetas.Este exercício é muito simples de se entender e tem grande efeito tanto para bateristas iniciantes quanto para os avançados. Ao mesmo tempo que é fácil memorizá-lo, sua execução é um pouco difícil, porque para fazê-lo rápido, é preciso ter um movimento relaxado da mão logo após o acento.Este exercício permite uma melhor visualização da altura da baqueta nas notas internas (não acentuadas). Pratique em andamento moderado, prestando atenção nos movimentos.
Este exercício é usado para a aprendizagem do acento/tap num nível básico. Mantenha a mão relaxada ao tocar os dois taps. No começo, vamos exagerar na altura dos movimentos. Para os acentos, levante a baqueta uns 25 cm pele, e para o tap uns 2 cm. Deste modo ganharemos maior contrôle sobre as baquetas. Assim que você aumentar o andamento, diminua gradativamente a altura dos movimentos. Isto quer dizer que para movimentos rápidos temos uma menor distância entre a pele e as baquetas.Este exercício é muito simples de se entender e tem grande efeito tanto para bateristas iniciantes quanto para os avançados. Ao mesmo tempo que é fácil memorizá-lo, sua execução é um pouco difícil, porque para fazê-lo rápido, é preciso ter um movimento relaxado da mão logo após o acento.Este exercício permite uma melhor visualização da altura da baqueta nas notas internas (não acentuadas). Pratique em andamento moderado, prestando atenção nos movimentos.
domingo, janeiro 11, 2009
>INTRODUÇÃO ÁS NOTAS FANTASMAS
Introdução
Há três tipos de "sons" na bateria contemporânea - a caixa, o bumbo e o chimbal. Estes componentes da bateria requerem muita atenção porque a maior parte da música moderna é baseada nestas três vozes. Os exemplos que daremos aqui são baseados em bumbo, caixa, chimbal e prato de condução, mas você pode expandir as possibilidades de cada exercício, aplicando outros timbres como cowbells, ton tons, blocks, pandeiros, etc. O objetivo principal é desenvolver dois níveis de som - as notas acentuadas e as não acentuadas. Na execução da bateria há mais que dois níveis de som, mas para os propósitos do nosso estudo, usaremos apenas dois níveis.
Não se trata somente do que tocamos, mas também de onde tocamos, visto que os instrumentos acústicos oferecem diferentes timbres dependendo do ponto onde se percute(toca).
Caixa
Notas acentuadas - você pode usar o rimshot para acentuar a caixa. Toque no centro caixa com a ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro com o corpo da baqueta. Essa técnica produz um som mais forte e mais "encorpado" da caixa.
Notas não acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas também de notas fantasma. Para executá-las, os dedos, pulsos e braços devem estar livres de qualquer tensão. São tocadas geralmente no centro da pele.
Chimbal
Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da baqueta.
Notas não acentuadas - toque no "corpo" do chimbal (não na cúpula) com a ponta da baqueta.
a
Bumbo
Para o bumbo esse conceito de dois níveis de dinâmica não será um problema porque a maior parte do tempo ele é solicitado a tocar notas acentuadas. A distância entre os níveis de dinâmica usados no bumbo são menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando aqui dos bumbos aplicados aos grooves. Para outros estudos, de improvisação por exemplo, serão aplicados todos os níveis de dinâmica no bumbo. Por isso não devemos negligenciar esse instrumento tão importante que é o coração da bateria.
Prato de Condução
Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cúpula. Isso produz um som mais controlado e evita que o prato "abra" demais. Para destacar ainda mais as acentuações no prato de condução, você pode tocá-las com o corpo da baqueta na sua cúpula.
Notas não acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do prato, uns 25 cm abaixo da cúpula.
Há três tipos de "sons" na bateria contemporânea - a caixa, o bumbo e o chimbal. Estes componentes da bateria requerem muita atenção porque a maior parte da música moderna é baseada nestas três vozes. Os exemplos que daremos aqui são baseados em bumbo, caixa, chimbal e prato de condução, mas você pode expandir as possibilidades de cada exercício, aplicando outros timbres como cowbells, ton tons, blocks, pandeiros, etc. O objetivo principal é desenvolver dois níveis de som - as notas acentuadas e as não acentuadas. Na execução da bateria há mais que dois níveis de som, mas para os propósitos do nosso estudo, usaremos apenas dois níveis.
Não se trata somente do que tocamos, mas também de onde tocamos, visto que os instrumentos acústicos oferecem diferentes timbres dependendo do ponto onde se percute(toca).
Caixa
Notas acentuadas - você pode usar o rimshot para acentuar a caixa. Toque no centro caixa com a ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro com o corpo da baqueta. Essa técnica produz um som mais forte e mais "encorpado" da caixa.
Notas não acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas também de notas fantasma. Para executá-las, os dedos, pulsos e braços devem estar livres de qualquer tensão. São tocadas geralmente no centro da pele.
Chimbal
Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da baqueta.
Notas não acentuadas - toque no "corpo" do chimbal (não na cúpula) com a ponta da baqueta.
a
Bumbo
Para o bumbo esse conceito de dois níveis de dinâmica não será um problema porque a maior parte do tempo ele é solicitado a tocar notas acentuadas. A distância entre os níveis de dinâmica usados no bumbo são menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando aqui dos bumbos aplicados aos grooves. Para outros estudos, de improvisação por exemplo, serão aplicados todos os níveis de dinâmica no bumbo. Por isso não devemos negligenciar esse instrumento tão importante que é o coração da bateria.
Prato de Condução
Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cúpula. Isso produz um som mais controlado e evita que o prato "abra" demais. Para destacar ainda mais as acentuações no prato de condução, você pode tocá-las com o corpo da baqueta na sua cúpula.
Notas não acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do prato, uns 25 cm abaixo da cúpula.
terça-feira, janeiro 06, 2009
Long Roll
Este rudimento (chamado também de Double Stroke Roll), é de extrema importância para todo baterista. Ele desenvolve a coordenação e a força dos pulsos e dedos.
Para desenvolver um Rulo com qualidade, é importante desenvolver um toque duplo com movimentos relaxados. Se você entendeu os conceitos relacionados aos rudimentos de batida dupla, vamos aos exercícios.
Quando tocá-lo num andamento mais lento, você vai usar 2 movimentos (relaxados) de pulso. Por enquanto não use o rebote, primeiro é importante desenvolver um controle do pulso. Assim que você aumentar o andamento tente controlar as duas batidas com os dedos. Na segunda batida aperte levemente a baqueta para dar um pouco mas de volume do que na primeira.
É interessante praticar esse exercício numa superfície que não provoque o rebote da baqueta, como uma lista de telefones. Isso vai requerer um relaxamento do pulso e atenção aos movimentos. Primeiro pratique cada compasso como um exercício separado. Depois de dominá-los, pratique do começo ao fim sem parar.
Este exercício é similar ao anterior, só que desta vez usaremos 2 grupos de notas duplas (DDEE e EEDD). Mantenha um movimento relaxado e suave das mãos.
Este exercício possui combinações de 3 e 4 grupos de batida dupla (DDEEDD e DDEE DDEE). É importante mencionar que você não acentue a batida simples.
Depois que você combinou todos os exercícios anteriores de batida dupla, é hora de colocarmos todos juntos. Isso requer uma boa concentração e que não haja dúvida em nenhum dos exercícios anteriores. Novamente, pratique cada compasso separado e depois de dominá-los junte todos os exercícios.
Pratique esses exercícios acentuando a segunda batida; fechando a mão e aplicando uma rápida pressão sobre os dedos.
Aqui, usaremos o sinal de abreviatura para executarmos os rulos. Comece devagar, à medida que você aumentar o andamento, procure se concentrar na pressão dos dedos sobre as baquetas. Se as baquetas estiverem muito soltas, o rebote sairá bem "aberto" e se as baquetas estiverem muito presas, as notas soarão como um "buzz".
Rudimentos
Introdução aos Rudimentos
Ser bom em alguma coisa (especialmente em Bateria), geralmente não é fácil. Isso pode, às vezes, ser frustrante porque sua cabeça quer tocar coisas que seus músculos não conseguem. É aí que entra a paciência e a dedicação. Às vezes, você precisa repetir exaustivamente um exercício até que ele fique correto. Se você quer ficar bom, tem que PRATICAR!
Postura - você deve gastar algum tempo para ajustar o banco e a caixa numa posição confortável, que permita que você mantenha os braços e ombros completamente relaxados e a coluna reta. Na hora de comprar seu banquinho, não economize dinheiro. Escolha um modelo que ofereça maiores opções de regulagem. Não use cadeiras! As cadeiras são geralmente muito baixas e não permitem uma posição confortável da coluna (evite lesões e esforços desnecessários!).
Rebote - vamos começar com o conceito de rebote (Rebound Strokes). Se você jogar uma bola de "ping-pong" numa mesa, ela vai completar uma série de "pulos", até que perca a força. Para sustentar o movimento da bola, temos que golpeá-la novamente. Na bateria, a "pele" do instrumento se encarrega de fazer o rebote (retorno da baqueta). Quanto mais forte você golpear a pele, mais alto será o retorno da baqueta.
Vamos fazer uma experiência - mantenha sua mão direita aberta e com os músculos relaxados. Agora faça um movimento para os lados como se estivesse dando "tchau". Faça o mesmo movimento, porém, com a mão fechada. Perceba como o movimento ficou "duro", tenso. Quanto mais tensão você aplicar, mais lentos serão os movimentos e consequentemente as batidas (notas). Permaneça relaxado e use os movimentos dos pulsos e dedos, não dos braços. Estudaremos esses movimentos mais adiante.
Posição correta dos dedos para segurar a baqueta
É importante uma posição correta dos dedos, pulsos, antebraços e braços ao segurar a baqueta; para conseguirmos controlar o rebote e aplicarmos os movimentos de upstroke, downstroke e tap, assim como o flam e todos os outros movimentos usados na execução da bateria.
1º passo - segure a baqueta com o polegar e o indicador. Cada modelo de baqueta possui peso e dimensões diferentes. Por isso você deve descobrir o "ponto de equilíbrio" da baqueta, tocando na caixa e procurando obter o maior número de rebotes possível.
2º passo - agora feche a mão, fazendo com que os três dedos restantes encostem na baqueta sem agarrá-la. Apertar demasiadamente a baqueta apenas provoca tensão, o que trará dificuldades ao tocar os rulos e notas fantasma.
3º passo - para a mão esquerda simplesmente repita os mesmos conceitos da mão direita.
Agora, coloque a ponta das duas baquetas no centro da pele. Deixe a palma das mãos para baixo. Assim, as baquetas formarão um ângulo de 90°. Lembre-se de deixar os pulsos, braços e ombros totalmente relaxados.
Procure tocar todas as notas no centro da pele, isso fará com que as duas mãos "tirem" o mesmo som do instrumento. Note que cada ponto da pele produz um som diferente - quanto mais próximo ao aro, mais fraco é o som.
Verifique a "pegada" em vários ângulos:
Pratique o exercício abaixo, chamado de "8 por mão". Nele, você vai isolar 8 batidas para cada mão e poderá se concentrar nos Rebotes. Use um movimento completo do pulso para cada batida, mas lembre-se de deixar a pele do instrumento fazer o retorno da baqueta. Permaneça o mais relaxado possível!
D D D D D D D D E E E E E E E E
Exercícios de manulação - faremos agora alguns exercícios para desenvolver uma coordenação entre as mãos. Usaremos D para a mão direita e E para a mão equerda. O propósito dos exercícios é de manter uma "qualidade de som", isto é, equilíbrio entre as notas, não importando se estamos tocando rápido ou devagar.
Algumas coisas que devemos observar:
* Use um movimento completo do pulso para cada batida (o braço somente se move em reação ao pulso);
* Seu braço deve estar paralelo ao chão quando você toca na caixa;
* O antebraço e o ombro devem estar relaxados e próximos ao corpo;
* A ponta da baqueta deve bater no centro da pele;
* Trabalhe para manter uma firmeza de andamento (velocidade).
Manulações:
1. Oito toques com a mão direita e oito toques com a mão esquerda
D D D D D D D D E E E E E E E E
2. Quatro toques para cada mão
D D D D E E E E D D D D E E E E
3. Dois toques para cada mão
D D E E D D E E D D E E D D E E
4. Um toque para cada mão
D E D E D E D E D E D E D E D E
5. Combinação de mãos 1
D E D D E D E E D E D D E D E E
6. Combinação de mãos 2
D E E D E D D E D E E D E D D E
7. Combinação de mãos 3
D D E D E E D E D D E D E E D E
8. Combinação de mãos 4
D E D E E D E D D E D E E D E D
Você conseguiu fazer o exercício todo duas vezes sem erro? Meus parabéns. Você prestou atenção nos movimentos dos pulsos e manteve um andamento constante? São em exercícios como estes que devemos desenvolver também a nossa paciência. Lembre-se: se você quer ser um grande músico, comece agora e exija disciplina de você mesmo!
Rudimentos
É extremamente importante que o baterista tenha completo domínio sôbre as duas mãos, não importando se ele é canhoto ou destro. É o que chamamos de ambidestria. Além disso, do ponto de vista técnico, o estudante deve propor-se a desenvolver uma coordenação e equilíbrio entre as duas mãos; resistência e velocidade. Por isso, torna-se fundamental a prática dos rudimentos.
No dicionário, rudimento é descrito como; "Elemento inicial, Princípio, Condição...". Os rudimentos são os primeiros passos e fundamentos da percussão em todo mundo. Você deve começar, aprendendo os rudimentos, desde os primeiros dias que comprar as baquetas. Se você quer realmente dominar a arte da percussão, não importando se você vai tocar caixa numa Banda Militar ou bateria numa Banda de Rock'n'roll, deve praticar os rudimentos!
Os Rudimentos são divididos em "famílias":
* a família do Paradiddle
* a família do Single Stroke (toque simples)
* a família do Double Stroke (toque duplo)
* a família do Flam
* a família do Drag
Estudaremos primeiramente um ou dois exemplos de cada família, aos poucos iremos adicionando as outras variações.
Correção do papa-mama
Correção do Papa-Mama
Quando começamos a estudar o papa mama, é muito comum acentuarmos a primeira nota, o que ocasiona uma desigualdade entre as batidas. Para corrigir isso, vamos praticar um exercício chamado de correção do papa mama. Neste exercício não acentuaremos nenhuma nota, mas o simples fato de termos o chimbal tocando simultaneamente na segunda mão direita, ou na segunda mão esquerda, faz com que a segunda nota tenha uma certa ênfase. Lembre-se de começar o estudo num andamento confortável, onde você possa observar os movimentos que está executando. Use sempre o metrônomo para controlar e "medir" o seu desenvolvimento.
Quando começamos a estudar o papa mama, é muito comum acentuarmos a primeira nota, o que ocasiona uma desigualdade entre as batidas. Para corrigir isso, vamos praticar um exercício chamado de correção do papa mama. Neste exercício não acentuaremos nenhuma nota, mas o simples fato de termos o chimbal tocando simultaneamente na segunda mão direita, ou na segunda mão esquerda, faz com que a segunda nota tenha uma certa ênfase. Lembre-se de começar o estudo num andamento confortável, onde você possa observar os movimentos que está executando. Use sempre o metrônomo para controlar e "medir" o seu desenvolvimento.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Fortalecendo o goove
Fortalecendo o groove - Introdução
Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a execução da bateria, não importando se é um padrão rítmico simples ou complexo, e nem o andamento que está sendo executado.
A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento consistente é produzido por notas e pausas colocadas exatamente cada uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as notas devem ser percebidas, assim como as notas que são tocadas". Isto é uma questão de treino, aprender a perceber os intervalos existentes entre as notas.
Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande benefício neste processo de aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos até obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas é compensador. Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também muito útil. A falta de concentração também é um fator que influencia na variação do andamento. Vejamos agora, algumas sugestões para a prática dos exercícios:
* pratique com um metrônomo ou sequenciador;
* esteja certo de que cada exercício foi praticado lentamente no começo. Comece com 60 bpm, então aumente gradativamente o andamento;
* pratique cada exercício por 5 minutos sem interrupção, mantendo um groove constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe, lembrando-se que a tensão inibe a execução.
* sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer, esteja certo da função de cada um e como eles irão contribuir para a formação do groove completo.
Isto é uma das coisas mais importantes a fazer para o desenvolvimento da coordenação. Se você está tendo problemas para coordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que coordenação é basicamente organização.
Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e às não acentuadas. Quando houver exercícios com manulações que você nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você as aplica aos ritmos.
Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a execução da bateria, não importando se é um padrão rítmico simples ou complexo, e nem o andamento que está sendo executado.
A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento consistente é produzido por notas e pausas colocadas exatamente cada uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as notas devem ser percebidas, assim como as notas que são tocadas". Isto é uma questão de treino, aprender a perceber os intervalos existentes entre as notas.
Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande benefício neste processo de aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos até obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas é compensador. Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também muito útil. A falta de concentração também é um fator que influencia na variação do andamento. Vejamos agora, algumas sugestões para a prática dos exercícios:
* pratique com um metrônomo ou sequenciador;
* esteja certo de que cada exercício foi praticado lentamente no começo. Comece com 60 bpm, então aumente gradativamente o andamento;
* pratique cada exercício por 5 minutos sem interrupção, mantendo um groove constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe, lembrando-se que a tensão inibe a execução.
* sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer, esteja certo da função de cada um e como eles irão contribuir para a formação do groove completo.
Isto é uma das coisas mais importantes a fazer para o desenvolvimento da coordenação. Se você está tendo problemas para coordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que coordenação é basicamente organização.
Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e às não acentuadas. Quando houver exercícios com manulações que você nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você as aplica aos ritmos.
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Baterista Dennis Chambergs
O endorsee Evans e baterista norte-americano Dennis Chambers nasceu em 1959 e é mundialmente reverenciado pela técnica musical impressionante e agilidade com as baquetas.
Embora tenha tocado estilos musicais distintos ao longo da carreira, Chambers tornou-se conhecido mais pela pegada jazz-fusion, funk e latina.
A técnica usada para tocar em kits compactos de bateria, com os quais simula os sons de baterias grandes, intriga e fascina músicos experientes e fãs do mundo todo.
Chambers começou a tocar aos quatro anos de idade. Aos seis, já se apresentava em casas noturnas. Autodidata, todos os seus aprendizados vieram da experiência de tocar na noite.
Aos 18 anos, Chambers deixou o colegial para integrar o Parliament e Funkadelic, com os quais ficou de 1978 a 1985.
Em 85, entra para a banda Special EFX. Dois anos depois, vai para a David Sanborn Band e para a John Scofield Band, que acaba em 1989.
Pouco tempo depois, Chambers se junta a Mike Stern/Bob Berg Band. Desde então o baterista tocou com bandleaders como Bill Evans, Mike Urbaniak, George Duke, Stanley Clarke, Steve Kahn, The Brecker Brothers Band, Santana e muitos outros.
© Copyright 2007 | J. D'ADDARIO & COMPANY, INC.
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HISTÓRIA DA BATERIA
A bateria é uma invenção do século XX. "No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bombo, outro tocava a caixa, e o outro tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros." (CANGANY, 1996, p. 31). Um bom exemplo disso eram as bandas de rua de New Orleans, nos Estados Unidos, que tocavam o estilo de Jazz conhecido como Dixieland, onde havia pelo menos dois percussionistas, um tocando caixa e o outro tocando o bombo e os pratos, que ficavam fixos em cima do bombo, possibilitando tocá-los em pé ou caminhando.
A partir da invenção do pedal de bumbo, tornou-se possível que uma pessoa apenas fizesse o trabalho que antes, três pessoas faziam. O primeiro modelo prático de pedal de bumbo foi construído por William F. Ludwig em 1910. Outra invenção aparentemente simples que tornou a bateria possível foi a estante para caixa, desenhada pela primeira vez em 1899. Antes disso, o instrumento era pendurado nos ombros com o uso de correias, ou então apoiado em cima de cadeiras. Uma vez que pedais e suportes para caixa práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho previamente feito por três. E assim nasceu a bateria.
Até 1920, os bateristas de jazz nos EUA, não se destacavam muito, limitando-se apenas a marcar o tempo da música. Aos poucos, alguns músicos foram se destacando, devido à técnica e sua maneira de se apresentar, como por exemplo, Jo Jones e Gene Krupa. Krupa, no entanto, apesar de não ter sido o primeiro grande baterista da história, tornou-se conhecido como um dos primeiros solistas na bateria, devido ao fato de não sofrer discriminação racial, já que era branco. Sendo assim, ele se apresentava nas principais casas de shows dos EUA, tornando sua maneira de tocar bastante popular, como por exemplo, ao lado da orquestra do clarinetista Benny Goodman na música ‘Sing Sing Sing’. Bem mais tarde, outro baterista tornou o instrumento bastante popular em todo o mundo, a partir do início dos anos 60. Era Ringo Star que devido à sua grande popularidade e, junto com diversos outros bateristas de grupos de Rock, trouxeram cada vez mais um lugar de destaque para bateria.
Dessa forma, a criação da bateria, como um instrumento musical bastante recente (cerca de 100 anos de história), está intimamente ligada ao surgimento do Jazz, proveniente da tradição das bandas de rua (Marching Bands) norte-americanas, bem como o seu desenvolvimento está ligado à história e ao desenvolvimento do Jazz e do Rock, respectivamente na primeira e segunda metade do século XX. Por isso, os EUA são a principal referência no estudo da bateria e em produção de material didático, já que o instrumento foi se desenvolvendo de acordo com o cenário musical no qual estava inserido, o jazz norte-americano em suas diversas fases: New Orleans, Swing, Big Bands, Be Bop.
Em seguida, na segunda metade do século XX, o rock passou a ser o principal movimento musical mundial. Apesar das bandas européias, principalmente inglesas nos anos 60, serem as de maior sucesso em todo o mundo, os EUA continuam sendo a maior referência para a bateria.
No Brasil, a influência norte-americana sempre existiu no que diz respeito à bateria, seja pelo cinema, pelas gravações e shows de jazz, pelos equipamentos, ou pelos primeiros livros e métodos de bateria que mesmo com muita dificuldade, os bateristas brasileiros sempre procuraram ou desejaram ter acesso para satisfazer a busca por escassas informações disponíveis em nosso país.
Com a influência das jazz-bands, surgem no Rio de Janeiro diversos grupos e orquestras com arranjos diferenciados para a música brasileira. É então que começa a aparecer um maior número de bateristas. Os músicos paulistanos nas décadas de 50 e 60 se encontravam para trocar informações, inclusive com os bateristas norte-americanos que apareciam com freqüência acompanhando artistas famosos do Jazz.
Paralelamente a isto, os bateristas brasileiros foram desenvolvendo maneiras particulares de tocar o instrumento, incorporando os elementos da percussão e as idéias musicais provenientes da enorme riqueza cultural e musical brasileira. É o caso, por exemplo, de Luciano Perrone, um dos primeiros bateristas brasileiros. Ele criou uma maneira própria de tocar samba na bateria, já que naquela época, seu instrumento resumia-se a uma caixa, colocada sobre uma cadeira, um prato, pendurado na grade que separava os músicos da platéia, e um bumbo sem pedal que ora era percutido com a baqueta, ora com o pé mesmo. Nascido no Rio de Janeiro em 1908 e tendo iniciado sua carreira aos 14 anos de idade, na época do cinema mudo - no antigo cinema Odeon do Rio de Janeiro - Luciano Perrone é considerado o pai da bateria brasileira. Foi Luciano Perrone quem inventou a bateria no Brasil. Este típico instrumento americano, recebeu através das mãos deste baterista, o suingue e a nobreza dos ritmos brasileiros.
Na década de 50, Edison Machado surge como o primeiro baterista a tocar samba com o prato de condução e Milton Banana torna famosa, no mundo todo, a batida da bossa nova através de gravações com Tom Jobim e João Gilberto, só para citar alguns exemplos. Além deles, muitos outros inovaram a maneira de tocar bateria, incorporando as idéias e as riquezas dos ritmos e da percussão brasileira, aliando-os à modernidade e à vanguarda, como por exemplo: Robertinho Silva, Nenê, Zé Eduardo Nazário, Marcio Bahia, Carlos Bala, Paschoal Meirelles, Guilherme Gonçalves, entre outros. Os bateristas brasileiros mostram que, mesmo tocando um instrumento que nasceu nos Estados Unidos e que tem como característica reunir vários instrumentos de percussão para uma pessoa tocar sozinha, pode-se dar a esse instrumento um tratamento com base nas mais profundas raízes da percussão, já que no Brasil, a enorme riqueza e as diversidades rítmica e cultural influenciam sobremaneira a arte musical e os músicos. Dessa forma, o uso de outros instrumentos de percussão, característicos nos diversos ritmos brasileiros, podem e devem contribuir para a formação musical do baterista.
Por: Pedrão
quinta-feira, janeiro 01, 2009
domingo, dezembro 28, 2008
sábado, dezembro 27, 2008
A Palavra de Deus pregada Através da BATERIA
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